Perguntas Frequentes

Introdução

A maioria das raças de ovelhas nasce com cauda longa. Nas condições em que as ovelhas são criadas, isto pode causar dois problemas.

A cauda longa pode ficar coberta de fezes se o cordeiro tiver diarreia a qualquer momento e for um incômodo para os tosquiadores.

A cauda da ovelha protege o ânus, a vulva e o úbere das condições climáticas extremas. As ovelhas levantam o rabo quando defecam e usam o rabo - até certo ponto - para espalhar as fezes.

A cauda não interfere na reprodução ou no parto. O próprio processo de corte da cauda é estressante e doloroso.

Por que cortar o rabo?

Saúde e higiene. O corte evita que matéria fecal se acumule nas caudas e nos quartos traseiros de ovelhas e cordeiros.

A principal razão para o corte da cauda em ovinos é a prevenção da miíase cutânea, causada principalmente por moscas.

O corte da cauda é feito rotineiramente para evitar sujar a lã ao redor da traseira do cordeiro e, assim, evitar o ataque de moscas, uma condição dolorosa na qual as moscas depositam seus ovos na lã, causando a eclosão de larvas. O corte facilita a tosquia, a ordenha e o abate. É mais fácil observar os úberes das ovelhas.

Por que não cortar?

Algumas raças não requerem corte de cauda, ​​por exemplo, ovelhas com cauda grossa ou muito pequena. Se os cordeiros forem abatidos jovem, pode não ser necessário cortar as caudas.

Ferramentas para cortar rabo de cordeiros?

Castrador de borracha; faca; bisturi; Alicate para cortar rabo com cauterizador

Castrador de borracha: Um anel é colocado sobre a dobra da cauda. O anel apertado corta o suprimento de sangue para a cauda, ​​fazendo com que ela atrofie e caia. Demora de 20 a 30 dias e pode infeccionar.

Faca ou bisturi: A cauda é cortada com faca. Pode ocorrer sangramento excessivo. Perigo de infecção e contaminação por tétano.

Alicate Cauterizador: corta a cauda e ao mesmo tempo cauteriza a ferida, selando os vasos sanguíneos.

Procedimento:

Devem ser tomadas medidas para minimizar o contágio como: vacinar, evitar praticar em áreas lamacentas ou empoeiradas, em períodos de chuva, etc.

É importante que nos machos e nas fêmeas o corte seja feito a partir da terceira articulação palpável, e não mais curta.

Comprimento da base da cauda: Deixe-a longa o suficiente para cobrir a vulva da ovelha e o ânus do carneiro.

O corte da cauda contribui para a incidência de prolapsos retais (talvez prolapsos vaginais)

Consulte o seu Veterinário para aliviar a dor, evitar infecções e posterior tratamento.

Quando cortar?

É recomendado quando o corte entre– 12 a 20 dias – é o ideal.

Muito cedo (<24 horas) pode interferir na ligação do cordeiro com a mãe e na ingestão de colostro. Não remova cordeiros com menos de 6 dias de idade. Eles são muito pequenos.

Todos os métodos de corte devem ser realizados antes das 12 semanas de idade.

Após os 3 meses de idade, medicamento para o alívio da dor deve ser fornecido.

Considerações sobre bem-estar animal:

Todos os métodos de corte da cauda causam dor. A remoção cirúrgica (com faca) é o método de remoção mais doloroso.

O Descole com Alicate cauterizador  elétrico a quente é o método de descole mais humano.

Para cordeiros com menos de 10 dias, não é necessária anestesia. Se for superior a 15 dias, pode ser aplicada anestesia local.

Como usar o Alicate cauterizador:

Prepare o local onde será feito o trabalho, para que seja confortável e rápido.

São necessárias 2 a 3 pessoas para o procedimento:

1 pessoa para segurar o cordeiro, com as pernas para cima, deixando o rabo livre. Segure bem as pernas para não danificar os lábios vulvares.

1 pessoa para segurar a cauda

1 pessoa para realizar a retirada.

Conecte o Alicate em 220V e espere aquecer. A primeira vez pode demorar cerca de 10 minutos.

Demora entre 20 a 25 segundos para recuperar a temperatura entre cada cordeiro.

Remova a trava da tesoura e abra a braçadeira.  Deixe de 3 a 5 vértebras caudais para melhor estética

Feche o Alicate lentamente. Depois de retirada a cola, deixe a lâmina quente repousando mais um pouco para cauterizar.

Se cair uma gota de sangue, não se preocupe. Na maioria das vezes correspondem à pele e não à veia coccígea.

 

As marcações aplicadas por meio carimbo de ferros de marcar lisos, devem ser mergulhados na tinta e pressionados no dorso do animal.

A Walmur oferece tintas específicas para esta finalidade, códigos 13734 e 13735. 

Também é possível  utilizar  uma fórmula artesanal, mas muito eficaz para a tinta que deve ser utilizada em carimbos:
 

INGREDIENTES

1 kg de sebo bovino ou ovino

1 pacote de 250 g de tinta em pó xadrez, comprado em ferragem

MODO DE PREPARO

Aquecer o sebo até derreter. Ir misturando a tinta em pó xadrez aos poucos. Deixar esfriar.

Para temperaturas quentes, esta mistura funciona bem. Já para regiões mais frias, a mistura pode ficar muito consistente e de difícil manuseio. Recomenda-se, neste caso, reaquecer a mistura e colocar óleo vegetal (exemplo: de soja), até conseguir a consistência adequada.

LOCAL DE APLICAÇÃO

Passar a tinta  no dorso do animal.  Identificação utilizada para separação em lotes para leilão, manejos diversos e Identificação de animais para leitura da tuberculinização.

OBS: outros tipos de óleos (sintéticos ou graxas, derivados de petróleo), podem causar irritação na pele dos animais e até mesmo ferimentos.  

Após o uso, utilize água quente para a limpeza de Seringas usadas para vacinas vivas. Não utilize desinfetantes que deixam resíduos e destroem a vacina. Para outras vacinas podem ser utilizados água e sabão neutro. Depois de limpas, lubrificar as borrachas com silicone, vaselina neutra ou azeite de Oliva.

Primeiro ler o rótulo da embalagem, confirmando se o produto está dentro do prazo de validade. Verificar também como foi armazenada a vacina e ver a dosagem correta. Não misture vacinas diferentes. Utilize a agulha correta. Troque a agulha a cada 10 -15 animais. Não utilize agulhas quebradas, tortas ou enferrujadas. Antes de vacinar, tire o ar da Seringa. Aplique as vacinas na tábua do pescoço. Não vacine em regiões de carnes nobres, como na linha do dorso lombar e traseiro. Depois de vacinar, proceda a limpeza do equipamento.

O operador deve colocar-se atrás do animal, segurando com a mão direita um dos cabos do castrador, que estará aberto. Manualmente, com o indicador e o polegar da mão esquerda, separar e empurrar o cordão direito do saco escrotal, isolando-o contra a parede do escroto. Ajustar o castrador, fazendo com que o cordão fique entre as mandíbulas do aparelho junto ao canto esquerdo. Prender o cordão entre as mandíbulas , firmando o cabo livre do castrador sobre uma perna do operador. Apertar os dois cabos até que o castrador Burdizzo se feche totalmente, liberando a mão que separava o cordão. Ao fechar o castrador o cordão será seccionado e sofrerá um recuo imediato. Pode ser verificado o rompimento apalpando-se o escroto. Repetir a operação com o outro cordão. Não castrar os dois cordões ao mesmo tempo. Em aproximadamente 45 dias o testículo se atrofia.

O castrador Callicrate tem muitas vantagens: permite utilizar em animais jovens e adultos. É um procedimento não-cirurgico, rápido e seguro e não interfere na produção animal.

A Cerca Eletrica Rural é mais economica, mais fácil de se montar e mais prática de se usar. Permite realizar subdivisões em pastagens cultivadas ou naturais permitindo a utilização de programa de pastoreio rotativo, por exemplo.

Sim a Cerca Eletrica Rural se adapta a qualquer espécie de animal doméstico. O que vai diferenciá-las é basicamente o numero de fios na cerca e a potência do aparelho.

Existe um Eletrificador/Energizador de Cerca para cada situação. Primeiramente temos que saber a distância do aparelho até o mourão mais longe da cerca a ser eletrificada. Com este raio de ação formado sabemos indicar o aparelho certo para cada ocasião. Depois, através do numero de Joules de cada aparelho, sabemos quantos quilômetros de fios podem ser eletrificados dentro deste raio formado.

É um aparelho que libera na Cerca Eletrica Rural pulsos eletricos com uma grande quantidade de energia, de curtíssima duração, dentro de um limite estabelecido por normas internacionais. Isto permite eletrificar grandes extensões de área e ao mesmo tempo ele consegue superar consideráveis perdas de energia na cerca.

As chuvas podem ser medidas de várias formas. A mais simples é usando um pluviômetro convencional. Um milímetro de chuva significa um litro de água acumulado em um metro quadrado. Quando a gente diz que teve uma chuva de 200 milímetros, em 24h, significa que 200 litros d’água caíram num metro quadrado. 

O pluviômetro é um aparelho meteorológico destinado a medir, em milímetros, a altura da lâmina de água gerada pela chuva que caiu numa área de 1m².

Dizer que uma região choveu 100mm significa dizer que em uma área de 1m², a lâmina de água formada pela chuva que caiu apresenta uma altura de 100mm. Esse volume pode ser obtido calculando o volume do paralelepípedo de 1m² de área da base e altura de 100mm = 0,1 metros.

Assim, o volume da chuva será dado por:

V = (área da base) x altura    V= 1 x 0,1 = 0,1 m³

Esse volume pode ser determinado em litros, lembrando que 1 m³ = 1000 litros.

Assim, uma chuva de 100mm equivale a um volume, em litros, de:  V= 0,1 x 1000 = 100 Litros.

Isso implica a dizer que, para cada metro quadrado da região, houve uma precipitação de 100 Litros.